Da Reunião dos Crentes da Igreja e seu Comportamento no Culto Público de Deus
Quando a Igreja se reúne para o Culto Público, as pessoas ( tendo antes preparado seus corações para o mesmo ) devem todas vir, e tomar parte; não se ausentando das Ordenanças Públicas por negligência, ou por pretexto de reuniões particulares.
Que todos entrem no recinto da Reunião, não com irreverência, e sim de maneira comedida e decorosa, tomando seus lugares sem Mesuras ( cumprimentos ) em direção a um ou outro lado, ou outros movimentos de Adoração.
Os fiéis estando reunidos, o Ministro depois de convidá-los solenemente à adoração do grande Nome de Deus, deverá começar com uma oração:
Reconhecendo em toda Reverência e Humildade a incompreensível Grandeza e Majestade do Senhor ( em cuja presença eles assim se apresentam de modo especial ), e sua própria condição vil e indigna de se aproximar dEle; com inteira incapacidade por si mesmos de fazer tão grande Obra; e humildade implorando-lhe o Perdão, Auxílio e Aceitação em todo o Culto a se então realizado; e por uma Bênção naquela porção definida de sua Palavra que ora será lida; e tudo mais; em o Nome e pela Mediação do Senhor Jesus Cristo.
Uma vez começado o Culto Público, as pessoas deverão dirigir toda a sua atenção a este culto, evitando Ler qualquer coisa que não seja o que o Ministro está lendo ou citando no momento; e abstendo-se sobretudo de todos os cochilos, consultas, saudações, ou cumprimentos particulares a quaisquer pessoas presentes, ou que estejam entrando; como também de todos os olhares fixos, cochilos, e outro comportamento indecoroso, que possam perturbar o Ministro ou as pessoas, ou impedir a si mesmo ou a outros de cultuar a Deus.
Se por necessidade as pessoas forem impedidas de estarem presentes no início, não devem, ao entrar na Igreja, se entreter em devoções pessoais; e sim reverentemente se comporem para se unir com a congregação, para a Ordenança de Deus que esteja ocorrendo no momento.
Da Leitura Pública das Sagradas Escrituras.
A Leitura da Palavra na Igreja, sendo parte do Culto Público de Deus ( no qual reconhecemos nossa dependência e sujeição a Ele ) e um meio santificado por Ele para edificação de seu Povo, SERÁ realizada PELOS PASTORES E PROFESSORES ( Presbíteros, diáconos ).
Deixo aqui para conclusões particulares e indagações, o porque de tantas igreja ditas confessionais e reformadas relutarem em não fazer o que diz o Diretório do Culto.
Este segundo ponto do Diretório é tão sério que me pergunto a quem estamos realmente adorando! Se o Próprio Senhor o mesmo pré-roga o culto que lhe é devido; reclama. Como os homens, e certos ministros fazem o contrário! Como! Não entendo. Realmente precisamos de uma urgente reforma na vida e na própria forma de adoração haja vista do que temos visto e conhecido ao longo da história da igreja.
Da chegada da Igreja, ao momento do culto, todo percurso litúrgico tem um que regula, e este é Deus, nunca os homens, nunca os ministros. Como conceber a ideia de fazer de outro modo, contrário este princípio embasado e fundado nas Escrituras! Tendo como nossos documentos confessionais a confirmação dAquilo que a própria Escrituras Sagrada ordena quanto a vida do adorador e a forma da adoração.
Em síntese, estes dois pontos, nos revelam a reverência única à Deus no momento de adoração Pública, ministros, professores ( presbíteros ), zelar pela adoração devida a Deus que deve ser de acordo ao rito ( ao que é ordenado ) nas Santas Escrituras.
Que o Senhor ajude as igrejas a chegar a devida compreensão que nada deve ser feito pela imaginação do homem, sugestão de Satanás, nem por nenhuma representação visível e nem ainda mesmo através de nada que as escrituras não prescreva.
A Deus Toda A Glória!
DIRETÓRIO DE CULTO DE WSTMINSTER
Págs. 27-28